Ficha 4 x 1
Fecha: 16/01/2013 a 17/01/2013
Dejamos: Dangriga – Belice
Distancia total: 90 kilometros
Dónde dormimos: Na casa da Graça (Vice Cónsul de Brasil en Belice) y su esposo Carlos!
Neumático Inflado: O carinho e acolhimento da Graça e do Carlos em nos proporcionar a experiência de estarmos na casa de uma verdadeira família brasileira
Destino Final: Belmopan – Belice
El tiempo de viaje: 1h15.
Lo que comemos bien: Tudo o que eles nos serviram! O Carlos é um excelente cozinheiro e nos preparou uma comida bem brasileira, tanto en la cena y en el desayuno, derecho a un frijol típicamente brasileños, pan de queso y pasión mousse de fruta (rarezas a lo largo de la Expedición!)
Caucho Marchito: A cidade de Belmopan em si, que tiene (absolutamente) nada que ver o hacer. (Nuestros anfitriones dicen que)
Camino: Fuimos directamente a la Carretera Colibrí que va a Belmopan.
“Viajantes que chegam à capital de Belize se deparam com a mais básica de todas as questões existencialistas: ¿Qué estoy haciendo aquí?" (traducido el libro 'Lonely Planet: américa central con muy poco dinero ", 2010.)
Bien, mesmo com a proposição nada convidativa de um de nossos livros-guia, decidimos passar na capital Belizenha. Después de todo, a cidade estava no nosso caminho rumo à Guatemala e, así, também cumpríamos um trato que viríamos a formular horas depois: passar para conhecer, aunque sea por unas horas, todas las capitales de América Central.
Seguindo a lógica de outros países centro-americanos que levam o seu nome para o nome de sua capital (como la Ciudad de Guatemala y Ciudad de Panamá), muitos chegam a pensar equivocadamente que Belize City é a capital de Belize. Pero, en efecto, aqueles que pensam assim não estão tão enganados, pois a mais importante e populosa cidade de Belize já foi, sí, la capital.
Acontece que em 1961 um furacão, denominado Hattie, arrasou quase que 75% hogares y edificios comerciales de Belice City. Debido a esto, o governo Belizenho decidiu deslocar a estrutura administrativa do país para seu interior e, años posteriores, foram dedicados a bater na porta da Inglaterra (Belice en ese momento todavía era una colonia británica) solicitando fondos para reconstruir su capital (nada más justo!). Y entonces, en 1970, no “meio do nada”, fundó la ciudad de Belmopan - actual capital de Belice.
Com aproximadamente 17 mil habitantes Belmopan realmente não tem nada pra se ver ou visitar. Seu centro é rodeado de alguns prédios administrativos mal cuidados, como a sede do governo federal e seus ministérios e uma desorganizada praça com mercadinhos de rua e alguns vendedores ambulantes. Por ali também ficam alguns “itens” de primeiras necessidades como um ou outro restaurantes, centros médicos, bancos e etc. Lembrou-nos até uma versão piorada da Cidade Universitária – sem o melhor que a USP tinha: Agitar de los estudiantes y el CEPEUSP (Centro para la práctica de deportes)
A vontade mesmo era de ir embora, mas mesmo assim decidimos dar uma volta. Contornamos a praça principal e caímos dentro de alguns bairros mais precários onde encontramos, irónicamente, a Brasil roja (Calle Brasil). Seguimos outra direção e nos deparávamos com um bairro de casas mais nobres. Era um grande contraste em meio aquele grande “meio do nada”. Ali, avistávamos de longe uma grande bandeira verde-amarela balançando. Fue la Embajada de Brasil! Curiosamente encontrávamos o que de mais interessante havia pra se fazer em Belmopan. Estávamos de chinelo, pantalones cortos y camiseta. Mesmo assim decidimos ir lá “visitar”.
Tocamos a campainha e fomos recebidos pela recepcionista Belizenha que, simplemente contar nuestra historia, correu para chamar a dona Graça Vasconcelos. Vice-Consul do Brasil em Belize, a Graça foi tão atenciosa conosco, e ficou tão encantada com nossa história, (hoje tornando-se uma de nossas maiores seguidoras) que fez questão de chamar o embaixador Tomas Guggenheim para nos conhecer. Batemos um longo papo, e quando já estávamos para sair, o embaixador cordialmente ofereceu-nos para abrimos a barraca e dormirmos ali mesmo na embaixada! Da hora!!! (Vale aqui uma ressalva sobre a louvável atitude do corpo consular brasileiro em Belize que cumpriu seu papel como representantes do povo brasileiro fora do Brasil. Porque, además de proporcionar espacio para nuestra embajada disfrute, proveu-nos com informações sobre as políticas de entrada e saída do país. Sin embargo, igual apoio infelizmente não foi visto quando necessitamos de ajuda em outras embaixadas como Peru e Equador.) Tan pronto la invitación, El embajador se retiró para continuar con sus compromisos y, en los momentos, receberíamos o melhor dos convites: La gracia nos invitó a dormir en su propia casa! Não precisa nem falar que aceitamos o convite, ni? jajajaja. Gracia llama Carlos, seu marido, contando a incomum novidade de que 5 marmanjos estavam indo jantar e dormir na casa deles.
Apesar de no início nos sentirmos mal por estarmos “invadindo” a casa, e a privacidade, de pessoas que mal conhecíamos (más aún en el caso de un representante del gobierno federal), entonces nos encontramos con que nuestra visita fue, de alguma forma, uma alegria para eles! Primeiro porque, como mencionamos anteriormente, Belmopan é uma das cidades mais monótonas do continente! Además, os filhos da Graça e do Carlos faziam universidade nos EUA (país onde a Graça havia trabalhado na embaixada, anos antes de ir para Belize) y, sem quase nada para se fazer na cidade – como cursos, teatros, bons restaurantes, parques ou nenhum atrativo turístico ou de lazer – na maioria do tempo dos dois anos em que estavam ali, suas rotinas envolviam somente eles dois.
Chegamos na casa deles e o delicioso cheiro de comida brasileira se espalhava pela casa. E vocês acham que nossa sorte parou por aí?! Pois saibam que teve mais uma: o Carlos foi ‘chef’ de restaurante na época em que eles moraram em Boston!!! Experto cocinero, excitado, brincalhão e mineiro de origem, o Carlos, é Claro, fez questão de nos servir no café da manhã deliciosos pães de queijo que ele mesmo fez! (não daqueles congelados). Ate muuuitos! E na janta matamos a saudade de comer um feijão genuinamente brasileiro (después de todo, acabávamos de sair do México onde o feijão é mais adocicado e normalmente servido como uma papa). E ainda teve suco natural, arroz e legumes bem temperados, carne asada…todo condimentado con la verdad!! Y para terminar la cena: un delicioso mousse de pasión fruta que Andre casi dejó las ollas a todos y se comió todo el plato solo! Jajajaja
Hubo horas y horas de conversación tanto en la cena y en el desayuno. A Graça nos contou das vantagens e desvantagens de uma vida consular. Porque, se por um lado há todo a honra, prestígio e comodidades de se representar o Brasil perante outras nações, há a grande dificuldade em se criar raízes por onde se passa. Y pior, con frecuencia tienen que representar al país, por año, em países remotos ou sem muita estrutura como em Belize, donde además de la tediosa rutina, Es incluso difícil especializarse y crecer profesional y personalmente. E tem a questão da própria criação dos filhos que, a cada 3 o 5 años, estão vivendo em diferentes países e tendo que recomeçar uma vida do zero – novos amigos, colegios, cursos, até proporcionam novos aprendizados, mas também permitem, tiempo, um sentimento de não pertencimento. Sem falar do Carlos, que a cada país tem que procurar um emprego novo. Ali después en Belmopan, era casi imposible!
Hablamos de la expedición, y también hablamos de la política brasileña, de como eles se conheceram e das experiências de vida deles dois – e também contamos as nossas. Falamos sobre curiosidades e histórias engraçadas e também da culinária em cada país. Brasileiro quando se junta assunto é o que não falta, ni?! Hahahah. E a conversa se estendeu ainda mais quando o Gabriel descobriu que o Carlos era santista roxo! Aí tudo convergiu pra futebol e não parou mais!
Estuvimos allí menos de 24 horas, pero fue suficiente para nosotros saber mucho de la vida de la Gracia y Carlos. Una experiencia única para conocer más profundamente la realidad de una representación diplomática brasileña y hacer nuevos amigos que un día esperamos volver a reunirse en Brasilia, ou algum outro país em que a Graça seja enviada!
O atendimento recebido na embaixada brasileira em Belize cumpriu seu papel, pois nos permitiu sentirmos verdadeiramente em território brasileiro. E com o saldo ainda mais positivo de receber o carinho adicional de um verdadeiro lar brasileiro na casa da Graça e do Carlos! Muito obrigado por nos fazer sentir orgulho do trabalho de vocês e pela atenção e cuidado que espontaneamente nos foi dedicado!
2 Comentarios
Que oportunidade boa estarem em Belmopan – Belize e serem recebidos de forma tão gentil e carinhosa pela Vice- Cônsul Graça e seu marido Carlos.
A “pedacinho”de Brasil que ajudou a iluminar um pouco da saudade do nosso Brasil. Y la Expedición 4×1 Retratos das Américas com sua história marcou presença!
Bjs!!!
E Boa Viagem!!!
Oi Giselle! A palavra que você usou é muito boa, foi uma OPORTUNIDADE de ouro mesmo! Conhecer essa família foi uma experiência enriquecedora e muito prazerosa!
XOXO