Ficha 4×1
Data: 25/12/2012 à 27/12/2012
Saímos de: Cancun – México
Distância total: 7 km de barco
Onde dormimos: Hostel PocNa. Tivemos uma péssima experiência no lugar, não recomendamos.
Pneu Cheio: A Companhia da Cássia. Temos saudade da alegria contagiante da nossa querida amiga japa .
Destino final: Isla Mujeres – México
Tempo de viagem: 45 minutos
O que comemos de bom: Peixe à la Maya. Tempero único da região da Península do Yucatán, uma delícia!
Pneu murcho: Bandidagem solta. Tivemos um computador furtado dentro do quarto do hostel.
Trajeto: Tomamos um ferry em Punta Sam direto à ilha.
O Bem e o Mal em Isla Mujeres
Pense naquela praia de água azul cristalina e areia branca, repleta de coqueiros e redes para relaxar. Praias daquelas que vemos em todas revistas de turismo. Pois bem, muitas delas devem estar em Isla Mujeres. Diante da paisagem bela e tranquila, tivemos um misto de sensações. Por um lado, o lugar relaxante e a companhia de uma grande amiga, por outro, a primeira experiência de bandidagem e descaso em toda expedição. O Bem e o Mal deram as caras durante nossa estadia por lá.
Quando os espanhóis chegaram na ilha em meados do século XVI, não tiveram dúvida em nomeá-la Isla Mujeres. O lugar era região de cultos sagrados à Ix Chel, deusa da fertilidade nos tempos pré-colombianos, e suas imagens se espalhavam por todos os cantos. Hoje, a ilha é o refúgio de quem quer fugir da badalação de Cancun para curtir uma praia tranquila, ou arriscar um mergulho em suas redondezas.
Localizada ao norte de Cancun, o acesso à ilha é extremamente fácil, havendo três diferentes pontos de partida: 1) Punta Sam, opção mais afastada da Zona Hoteleira, custa cerca de $6 dólares por pessoa ida e volta, sendo que a viagem demora em torno de 45 minutos; dali saem os ferries que levam carros à ilha; 2) Puerto Juarez, que oferecem lanchas rápidas em uma viagem de cerca de 15 minutos a um custo de $15 dólares e 3) embarcações que saem da Zona Hoteleira, com saídas mais frequentes. Em geral, os ferries saem em intervalos de 30 a 45 minutos.
Isla Mujeres é bem pequena e aconchegante. O transporte é feito basicamente à pé, ou por carrinhos de golfe que circulam pelas ruas, e também estão disponíveis para locação.
A Tanajura ficou nos esperando em terra firme, mas tivemos o prazer da companhia da nossa querida amiga Cássia nessa viagem. Ela encaixou em suas férias uma visita à Expedição e passou alguns dias conosco no México. Dias divertidos, de muita conversa para botar em dia e matar a saudade. Ganhamos uma vida nova com ela ao nosso lado.
Com a presença da Cássia, o Bem nos acompanhava em nossa chegada à Isla Mujeres. Até que o Mal resolveu dar boas-vindas, logo em nossa chegada ao Hostel Poc Na. Perderam nossa reserva e o Hostel estava quase lotado. Ok, essas coisas acontecem, mas foi o descaso com que fomos tratados que nos incomodou. Depois de muita espera, conseguiram nos acomodar em quartos separados (e põe separados nisso, cada um foi parar em quarto diferente!).
O Hostel tinha um belo quintal, que dava para a praia. Ali passamos um fim de tarde muito gostoso à base de papo e risadas. À noite, comemos um belo peixe em uma das diversas opções de restaurante que Isla Mujeres oferece em sua avenida principal. Lá também encontramos a Julia, outra visita que alegrou nossa estadia na ilha.
Dia seguinte, o Bem seguiu com a gente enquanto curtíamos a praia, relaxando à vista paradisíaca da água azul e cristalina. Este é o charme da Isla Mujeres, na nossa opinião. Curtir a praia tranquilo, sem compromisso.
E foi assim também no dia seguinte. Mais praia gostosa, e mais peixe gostoso. Na Península do Yucatán costumam temperar o peixe à Maya, com uma mistura de condimentos locais. O peixe grelhado fica todo avermelhado com o tempero e é uma delícia! Na ilha também faziam a marquesita (espécie de biju recheado), o doce que viciou toda a expedição.
Tudo estava bem, até que tivemos uma surpresa na volta ao hostel. O computador do Gabriel desapareceu de dentro do quarto. Procuramos por todos os cantos, mas o computador realmente não estava mais lá. Talvez por descuido, não utilizamos os lockers disponíveis no hostel (até porque também não tínhamos cadeados) e nossas mochilas estavam expostas dentro do quarto. Mal pensávamos mais nesse tipo de coisa depois de tantas passagens por hostels mundo afora sem nenhuma experiência do tipo. Aprendemos do jeito difícil. Realmente não dá para confiar nunca.
Tirando o stress de registrar o caso na polícia local (extremamente solícita, por sinal), passamos um tempo ruim com o descaso do Hostel Poc Na diante da situação. Pouco se mostraram preocupados. Diferente do discurso, agiam como se fosse algo extremamente corriqueiro (e realmente era, como descobriríamos depois na polícia). Do nosso lado, no entanto, não era. Principalmente para o coitado do Gabriel, que não só perdeu seu instrumento de comunicação e trabalho, como também alguns dos registros da viagem, fotos e inúmeros arquivos. A polícia chegou a trazer um suspeito para reconhecimento e tratou do caso com bastante atenção até onde víamos, mas infelizmente nada do computador. Para melancolizar ainda mais a história, tomamos uma chuva daquelas, quando voltávamos para o ferry que nos levaria de volta para Cancun.
Infelizmente é assim, o Bem e o Mal andam sempre juntos, ainda que muitas vezes esquecemos que coisas ruins às vezes acontecem. Mas depois de tantas experiências boas, não poderíamos deixar que uma ruim estragasse nosso encanto. O furto e o descaso do Hostel Poc Na no nosso caso ofuscaram as belas praias de Isla Mujeres, e com certeza enviesaram nossa opinião sobre a ilha. Felizmente, tínhamos a querida Cássia ao nosso lado para alegrar os ânimos. Valeu, Cass!
Para conferir mais fotos de Isla Mujeres, clique aqui!
6 Comentários
Não vou falar do computador porque sei que por mais que os deixam chateados, é só um bem material. Vocês estão bem e é isso que vale. A aventura do CocoBongo foi incrível, assim como esse local que parece ser maravilhoso. Cancun, Yucatán sempre estiveram da minha “wish list” de turismo. Lendo os relatos fico com água na boca para que esse dia chegue logo! Imagino que ainda devem fazer um tour pelo deserto de Yucatán. Boa sorte galera, viagem com Deus!
Oi Rogério! Só de lembrar já nos dá vontade de voltar e aproveitar tudo de novo!! Esperamos continuar contribuindo para a sua “wish list” hehehe! Abração
GABRIEL SINTO PELO COMPUTADOR, MAS PENSE; DOS MALES, O MENOR.
VCS TEM SORTE P/ CONTRABALANÇAR:
VIP NO TEATRO AMAZONAS, ARIAÚ E AGORA NO COCO BONGO!!!!!
CONTINUEM ASSIM!
BJS
Oi Geyza, gostamos de lembrar desses bons acontecimentos =)
Realmente, sempre tem um contrabalanço!!
Beijos
Garotos,
Fiquei triste pelo ocorrido com o computador de Gabriel.
Não podemos marcar touca nunca mesmo!
Estou de passagem marcada para fazer este roteiro em Julho com meus filhotes.
Dois já são rapagões, assim como vocês e um de 10 aninhos. Quando este último ficar também um rapagão obrarei a esquina e pegarei o mundo. De carro claro! Super obrigada pelas dicas, relatos bons e nem tanto, imagens e muita inspiração.
Carinho,
Dulce, a baiana
Oi Dulce,
Obrigado pelo seu comentário =)
Realmente, temos que ficar atentos sempre, infelizmente…
Que legal que vai fazer esse roteiro com os filhos em julho!! Vai ser sensacional, temos certeza! Depois nos conte como foi, beleza?
Grande abraço e boas viagens!!!