Ficha 4×1
Data: 06/01/2013 à 08/01/2013
Saímos de: Cancun, Quintana Roo – México
Distância total: 307 km
Onde dormimos: Estacionamento de hotel à beira da estrada. Mais uma vez o “papo de carretere” deu certo.
Pneu Cheio: As ruínas de Chichén Itzá…muito bem conservadas e impressionantes
Destino final: Mérida, Yucatán – México
Tempo de viagem: +- 5 horas, parando em Chichen Itza
O que comemos de bom: Diversos pratos típicos da culinária yucateca… pollo pibil, poc-chuc e outras delícias
Pneu murcho: Chegamos atrasados…não conseguimos entrar no cenote das ruínas de Chichen Itza, porque atrasamos no caminho
Trajeto: Tomamos a Carretera Mexico 180, passando por Valladolid.
O Norte do Yucatán – Mérida e Chichén Itzá
Encontramos no norte do Yucatán, um povo que preserva com muito orgulho suas tradições. Guardam uma rica herança da civilização maia e também costumes trazidos pelos espanhóis. Conhecer a região é como experimentar um pouco do passado e dessa mistura cultural.
Em mais uma das andanças em nossas “férias” na Península do Yucatán, partimos do nosso QG em Cancun em direção à capital e maior cidade do estado de Yucatán: Mérida. Fundada em 1542 sobre as ruínas da cidade maia de T’Hó, a cidade hoje conta com cerca de 800 mil habitantes e é uma das mais culturais de todo México.
A viagem de cerca de 310 km teve direito a umas paradas interessantes no caminho. A primeira foi na cidade de Valladolid, onde fizemos um almoço. A cidade é bastante convidativa para um passeio, com um ar aconchegante diante das ruas em arquitetura colonial. Resistimos à tentação e seguimos viagem, uma vez que pretendíamos chegar na próxima parada em tempo hábil. Esta era Chichén Itzá, uma das mais famosas e bem preservadas ruínas da civilização maia em toda península.
Como era de se esperar, chegamos atrasados nas ruínas, de maneira que entramos na sua última hora de funcionamento (a partir das 16 horas) sem pagar as entradas. Acabamos tendo que apelar para uma visita relâmpago, buscando os principais pontos de interesse dentro do sitio arqueológico.
Chichén Itzá funcionou como centro político e econômico da civilização maia, oferecendo várias edificações em um projeto arquitetônico de cidade que impressiona por sua complexidade. Estrturas como a pirâmide de Kukulkán, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros estão em ótimo estado depois de tanto tempo. Estima-se que Chichén-Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455 a.C.
Perdemos alguns pontos importantes que gostaríamos bastante de conhecer como o Cenote e Juego de Pelota, mas o que pudemos ver ainda que rápido foi impressionante.
Seguimos com a Tanajura para nosso destino final, Mérida. Mais uma vez, conseguimos um estacionamento de hotel para passar nossas noites nas barracas. Este esquema tem funcionado muito bem nesses últimos dias de México.
Não se precisa de muito tempo na cidade para identificar a tríplice jóia de sua coroa: arquitetura, gastronomia e música. Tudo isso em contexto histórico e cultural extremamente rico. Mérida foi por um tempo o centro do poder espanhol nos tempos coloniais, que se sobrepôs à resistência maia depois de anos de conflito.
Uma visita ao Pálacio Municipal, na Plaza Grande, é um convite a mergulhar na história da cidade e do México, através de imensos murais pintados por todo o edifício. Na mesma praça está localizada a Casa Montejo, antiga moradia da família ligada à fundação da cidade.
O centro histórico é repleto de belas construções em torno das suas ruas de paralelepípedo. A arquitetura colonial muito bem preservada é um convite a uma caminhada sem compromisso pela cidade.
No caminho, diversos restaurantes evidenciam a culinária única da cultura yucateca. Como não poderia deixar de ser, a cozinha apresenta uma mistura de sabores europeus e maias, sendo o milho um ingrediente crucial. Experimentamos uma grande variedade de pratos típicos (pollo pibil, poc-chuc e outros) no Restaurante La Chaya Maya, uma delícia!
Para completar a experiência cultural, a música! Mérida se orgulha de apresentar seus costumes e tradições aos visitantes. Durante todo o ano, apresentações de dança típica são feitas gratuitamente na Plaza Grande. Tivemos a oportunidade de apreciar uma delas. Danças espanholas, pessoas e suas vestimentas indígenas. Nada melhor para representar o espírito da cidade.
A volta de Mérida representou o fim das nossas “férias” da Expedição. Nossa última visita foi deixada no aeroporto de Cancun, e depois de 20 dias no Yucatán, a Expedição tomou seu rumo. Ainda fizemos uma parada rápida (mais uma vez) na belíssima Laguna de Bacalar ao sul da península, antes de seguir na estrada. O fim das “férias” também foi o fim da nossa passagem pelo querido e surpreendente México. Os dois meses que passamos no país não foram nem de perto o suficiente para fazer tudo que queríamos. A simpatia, a cultura, a natureza, a comida mexicana vão deixar saudades. Mas a Expedição tem que continuar. Pé na estrada! Destino: América Central!
Para mais fotos do norte do Yucatán, clique aqui!
2 Comentários
com todos esses relatos fiquei curiosa para conhecer o México,
o México é um país incrível!!!! nao é atoa que passomos dois meses lá hehehehe, vale muito a pena mesmo, de norte a sul e de leste a oeste!! beijos