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Venezuela, a primeira fronteira: 1ªs impressões, 1ºs perrengues

Ficha 4×1

Venezuela, a primeira fronteira: 1ªs impressões, 1ºs perrengues

Data: 27/07/2012 a 30/07/2012

Saímos de: Manaus-AM

Paramos (dormimos) em: Boa Vista-RR (10 horas de viagem), Salto Kama-Venezuela (11 horas incluindo quase 3 na fronteira),  Upata-Venezuela (quase 12 horas incluindo 4 horas consertando a Tanajura ) – todos os tempos incluem almoço e algumas paradas para fotos!

Destino final: Ciudad Bolivar-Venezuela

Distância total: 1.683 Km (em 4 dias)

Trajeto: De Manaus até Boa Vista pegamos a BR-174. A estrada é boa no início, mas após a saída da reserva indígena Waimiri-Atroari alguns trechos estão bem esburacados e os quilômetros finais antes de Caracaraí são bem ruins. Mas ao passar essa cidade a estrada é muito boa até Boa Vista e pode-se até dirigir à noite. De Boa Vista à fronteira a estrada apresenta trechos muito ruins. Já na Venezuela, salvo um buraco ou outro, as estradas são muito boas!

Onde dormimos: Boa vista (Pousada), Salto Kama (barraca, dentro de uma pousada rústica), Upata (barraca, dentro de uma pousada).

O que comemos de bom: Nosso último Pirarucu no Brasil. As empanadas venezuelanas no café da manhã.

Pneu Cheio: Atravessar a nossa primeira fronteira! E a ajuda da Polícia Federal brasileira.

Pneu murcho: “Envenenamento” da nossa querida Tanajura em nosso primeiro dia na Venezuela. (mais detalhes no post)

Embora já tenhamos feito diversas viagens juntos e inclusive algumas delas para fora do Brasil, essa foi a primeira vez que entrávamos os 5 juntos em um país estrangeiro.

“Estávamos empolgados como crianças em primeira viagem! Mas, logo em seu início, a Venezuela já dava sinais de que uma novíssima etapa na Expedição 4×1 iniciava-se. Algo muito diferente do que havíamos vivido até ali. Arrisca-se dizer até que foi algo estranho, ou pelo menos bem diferente do que poderíamos imaginar. Embora um país tão próximo (geograficamente), a realidade da Venezuela é algo muito distante da nossa. Cruzar seu território foi um grande choque cultural desde o 1º quilômetro após a fronteira… e logo em seu início já enfrentamos um grande perrengue”.

Saímos de Manaus por volta das 10h da manhã do dia 27 de Julho e seguimos direto para Boa Vista-RR. A única parada foi na cidade turística de Presidente Figueiredo onde conhecemos dois jovens universitários que estão abrindo, juntos, uma empresa de turismo e aventuras. Estudantes de Eng. Florestal e Geologia eles nos contaram que Figueiredo é o segundo Geoparque do Brasil e até a Copa de 2014 a cidade – que possui diversas cachoeiras – receberá investimentos para alavancar o já movimentado turismo às suas cachoeiras.

Chegamos a Boa Vista tarde e cansados após 780 km e quase 10 horas de estrada. E, apesar de ser uma sexta-feira, a cidade estava vazia. Assim, fizemos nossa última janta em território brasileiro e partimos para o maior (e mais “decente”) posto de gasolina próximo à estrada, para o sono derradeiro antes da primeira fronteira. Mas logo que paramos a Tanajura para montarmos nossas barracas nos demos por vencidos quando mais um bêbado resolveu encostar seu agradável carro com um som altíssimo, embalado por músicas um tanto quanto “libertinas”. Desistimos! Na pousada mais próxima pegamos uma quarto para 3 pessoas,  jogamos dois colchões no chão e, depois de negociar, conseguimos 3 travesseiros! Sim, negociar porque queriam nos cobrar a mais pelos travesseiros “extras”!!!

Bom, às 7h da manhã partimos de Boa Vista. A medida que nos afastávamos da capital Roraimense a vegetação mudava lentamente. Eram os últimos resquícios de Floresta Amazônica. E por volta das 11h20 chegávamos a Pacaraima. Estávamos tranquilos, afinal, acabávamos de trocar real por bolívares (A Venezuela é um dos poucos países do mundo em que é mais vantajoso trocar sua moeda no mercado “paralelo” do que em casas de câmbio oficiais) – ainda em Pacaraima – e tínhamos toda a documentação necessária! Já Tínhamos?! Bom, pelo menos pensávamos que tínhamos.  Vamos por partes e com detalhes:

Etapa 1: Dar baixa (saída) na Polícia Federal brasileira – A primeira barreira policial na fronteira é da Policial Federal brasileira. Não havia nenhum guarda, placa ou qualquer explicação. Mesmo assim, fomos ao posto policial para averiguar e…sim! Era ali que teríamos que carimbar nossos passaportes (ou poderia apresentar o RG) para constar saída do Brasil. Simples assim! Somente um carimbo e fomos liberados por dois policiais gente finíssima que até bateram um papo e deram dicas pra gente. Entramos na Tanajura e seguimos rumo ao segundo posto policial, uns 200 metros à frente.

Etapa 2: Dar entrada na Venezuela – Ao lado da barreira policial havia um prédio da aduana Venezuelana. E como vimos um carro brasileiro parando ali, resolvemos parar também. Mais uma vez sem qualquer placa ou informação disponível, seguimos os “brazucas” para dentro do recinto. Após um breve papo com eles, o Gustavo (que, no papel, é o dono da Tana) seguiu para validar os documentos da Tanajura em um guichê e os outros seguiram para carimbar o passaporte de entrada na Venezuela, em outro. A fila para carimbar os passaportes andava bem rápido e após umas 2 ou 3 perguntas (basicamente de onde vem e pra onde vai)  o gentil senhor venezuelano (que anotava tudo em seu “ultra-rigoroso-master-tecnológico-caderno” que mais parecia de portaria de prédio) logo carimbava o passaporte. Liberados?! Não, faltava a Tanajura! E ali começava a gincana!! Preparados? Valendooo:

Tarefa à Apresentar os seguintes documentos: Cópia e originais do: 1) Passaporte do proprietário do veículo, 2) documentos do veículo, 3) Carteira de motorista (a CNH brasileira mesmo), 4) seguro obrigatório do veículo (que no nosso caso não tínhamos, pois o nosso só valia no Brasil – mas esse já sabíamos que poderíamos fazer na fronteira) e 5) uma declaração conhecida como “nada consta”. Fácil, né? Então vamos lá:

Obs.1: Tínhamos pagado USD 50 (50 dólares americanos) em São Paulo junto ao consulado da Venezuela para tirar um documento que lá disseram ser imprescindível e, na fronteira, a moça que nos atendeu disse desconhecer e não ser necessário. (Era o único consulado que havia cobrado algo e acabou por ser inútil!). O documento era uma cópia do documento do carro autenticada pelo consulado venezuelano.

Sendo assim, tínhamos que realizar a missão 1 do dia: ir até Santa Helena de Uairen – primeira cidade da Venezuela – e comprar o seguro obrigatório do veículo. Desafio: realizar a missão antes da pausa de almoço do posto que duraria quase 2 horas. Eram 11h55 em nossos relógios e o posto fechava às 12h. Seria impossível!!! Ops, seria, não fosse a diferença de 30 min do fuso da Venezuela em relação a Manaus (o qual estavam nossos relógios). A Venezuela é estranhamente (GMT – 4h30). Ou seja, eram 11h25 e tínhamos na verdade 35 minutos. Demos sorte de achar um local vendendo o seguro a menos de 500 metros da fronteira. Pagamos 1.650 Bolívares, aproximadamente R$ 366. Voltamos para o posto fiscal com o seguro em mãos antes das 12h e agora com todos os documentos em mãos!!! Quando de repente surge a obs.2:

Obs.2: O tal documento “nada consta” (que não havia nem sido mencionado no consulado em São Paulo e que descobrimos, sem querer, pelo gentil amigo do pai do Gustavo – sr. Décio) é referente a uma declaração de que o veículo em questão não consta de nenhuma pendência, como multas, taxas, crimes, etc. E para o Brasil, basta imprimir no site do Detran. Mas na fronteira queriam que fosse carimbado pelo próprio Detran e a nossa versão impressa que tínhamos conosco, não valia.

Da obs.2: surge a missão 2: conseguir o tal documento carimbado pelo Detran! Desafio: conseguir um documento pelo nosso querido Detran em pleno sábado às 12h30 (horário de Manaus) em Pacaraima – uma cidade minúscula.

Ficamos frustrados! Se realmente precisássemos desse documento assinado pelo Detran não iríamos cruzar a fronteira naquele dia! Teríamos que esperar até segunda-feira! Sendo assim, resolvemos aplicar o método que aprendemos com outros trilheiros na nossa pré-viagem, na serra da Canastra e que era mais ou menos assim: “Meninos, sempre que der alguma “besteira” na viagem: sentem, bebam algo e relaxem, que de cabeça fresca se pensa melhor!” E, assim, fomos almoçar ali perto. E, por coincidência, fomos almoçar no mesmo restaurante que os policiais federais que haviam carimbado nossos passaportes de saída. Contamos o que ocorreu e eles acharam um absurdo os Venezuelanos fazerem exigências e regras sobre documentos de jurisdição brasileira. Sendo assim, eles mesmos fizeram uma declaração de nada consta e carimbaram. Assim que o posto fiscal da Venezuela reabriu por volta das 14h voltamos lá para arriscar com o novo documento, e… Deu certo!! Papeladas de autorização em mãos, voltamos à estrada e, após alguns metros, cruzamos em definitivo a fronteira! Era por volta das 15h quando adentrávamos à terra de Hugo Chavez! Ufa!! Ufa!?!? Em instantes tem mais!!!

Bom, como mencionamos no início desse capítulo, cruzar a Venezuela causou-nos um grande choque. Era estranho pensar que boa parte dos últimos 900 km, e apenas 1 ou 2 dias atrás, estávamos no meio da Amazônia! E em poucos quilômetros em solo venezuelano a vegetação mudava de forma veloz.

As densas e altas árvores da vegetação Amazônica davam vez a um grande descampado de vegetação rasteira com algumas árvores espaçadas cercadas de grandes planaltos e alguns morros isolados. Foram poucos quilômetros rodados e já estávamos dentro da famosa Gran Sabana! Um visual de tirar o folêgo que mereceu pausa para uma bela foto.

Seguimos aproximadamente 100 km e paramos em Salto Kama para dormir. Armamos as barracas em frente a uma pousada “semi-abandonada” (semi, pois, ainda que “ativa”, muitas de suas dependências estão abandonadas, como o restaurante e alguns banheiros externos) em frente ao salto Kama, uma cachoeira de 50 metros, a menos de 200 metros da estrada, onde tomamos um banho gelado, comemos um lanche ali perto e, ainda cedo, fomos dormir.

As 5h20 do dia seguinte estávamos de pé e as 6h30 na estrada. Tínhamos mais de 550km e aproximadamente 7horas para dirigir até Ciudad Bolívar, numa estrada com muitas curvas em trecho de serra. Tínhamos, pois as 9h30 começaria a segunda parte da aventura

Antes de contar essa segunda parte, vão algumas curiosidades: a gasolina na Venezuela é subsidiada. E MUITO! Isso significa que abastecer o tanque quase inteiro da Tanajura nos custava menos de 75 centavos (isso mesmo, R$ 0,75!!) 65 litros custam MENOS de 1 REAL!!! E é um combustível de muito boa qualidade. Dessa forma, num raio de algumas centenas de km da fronteira com o Brasil e Guiana, a maioria dos postos possuem filas enormes e são protegidos pelo exército para evitar “roubos” de combustível para contrabando (mas não se preocupe, turistas em trânsito pelo país apresentam o passaporte e tem o direito de “furar a fila”). Tais postos possuem cartazes, faixas e pinturas com fotos e menções a Hugo Chávez. E mais!! Em um desses postos mais “exaltados” tocavam músicas propagandistas em alto volume vangloriando Chávez, com letras que o comparam a Che Guevara e a Simón Bolívar, chamando-o de presidente de libertador. Músicas que bradam contra George W. Bush e chamam os países sul-americanos de “entregues” às políticas norte-americanas. Algumas letras louvam a luta armada e dizem que Chávez foi o único a dar oportunidades e direitos a todos! (comentaremos mais sobre nossas percepções sobre esse assunto em posts posteriores)

Mas voltando a contar sobre nosso segundo dia na Venezuela e nossa saída logo cedo para Ciudad Bolívar e…já tivemos um MEGA perrengue!! Poucas horas depois da saída alcançávamos a primeira cidade do trajeto e precisávamos abastecer pela primeira vez na Venezuela. Eram 9h da manhã e logo após cortarmos a imensa fila de carros, enchemos nosso tanque. Felizes pelo baixíssimo preço pago. Saímos dali e, 5 min depois, uma luz se acende no painel da Tanajura. Luz que nunca havíamos visto antes. Ainda com a Tana em movimento olhamos o manual que explicava que a luz indicava um pouco de água a mais no filtro de combustível e que, portanto, seria bom drenarmos essa água. Mas enquanto líamos o manual a Tanajura simplesmente parou de acelerar. PAROU TOTALMENTE. Fizemos o tal dreno como o manual indicava e não parava de sair água do filtro.

Tentamos até sifonar direto do tanque e…só água! Tadinha da Tanajura estava completamente “envenenada” e não tinha mais o que fazer. Resultado, um cara nos rebocou de volta até uma oficina próxima ao posto que havíamos abastecido e ficamos lá mais de 3 horas para desmontar TODO o tanque e drenar os quase 60 litros de combustível que tínhamos enchido.

“Combustível”, pois aquela porcaria que estava na Tanajura era um líquido composto por pelo menos 70% de água e só 30% de diesel.  Depois voltamos ao posto e, para nossa “felicidade” ele estava fechado por algumas horas para uma limpeza da bomba que estava com muita água!!!! Claro! Fomos os últimos “felizardos” a abastecer antes daquela “pausa técnica”!!!

Depois do perrengue seguimos até Upata chegando no início da noite (não dava mais pra chegar em Ciudad Bolívar aquele dia). E no dia seguinte de manhã iríamos para lá. E a Tanajura?! Ah, a menina já tá boa! Cura rápido =)

Para ver mais fotos deste post, acesse nosso Flickr clicando aqui!

30 Comentários

  • Angelo Says

    Bom post meu caro. Neste sabado estou comenzando a Viagem de Salvador até Caracas, pode me dizer em quanto fica o cambio de reias a Bolivares em Paracaima? Obrigado

    • 4x1
      4x1 Says

      Oi Angelo! Infelizmente não temos nenhuma informação atualizada sobre o câmbio em Paracaima… Já faz muito tempo que passamos pela Venezuela, desde então o cenário econômico do país mudou muito!
      Boa viagem pra você! Abraço!

  • Paulo Says

    Gostaria de uma dica, vou fazeresta viagem de moto, autonomia 200 km de manaus . A postos suficientes? Obrigado e parabéns por esta aventura e obrigado pelas dicas.

  • Eduardo Says

    Irei fazer esta viagem em fevereiro. Tem algum e-mail para falar com vocês e tirar umas dúvidas?
    Abraço, valeu

  • entao…preciso de algumas importantissimas informações sobre a 174 para meu proximo projeto (www.zedopedal.com.br)
    podem me enviar um email pra mais detalhes? zedopedal@gmail.com
    obrigado
    Bom caminho!!!!

  • Adriana Says

    Valeu pelas dicas, ajudaram bastantes.Obrigada.

  • Adriana Says

    Adorei o relato sobre a viagem e gostaria de algumas informações. Estou pretendendo viajar de carro de Manaus para Venezuela com minhas amigas e gostaria de saber sobre o nada consta do detran. Esse documento tem que ser autenticado? Pois pesquisando alguns sites vi que é necessário autenticar. Alem disso ouvi muitos relatos sobre suborno de policiais da venezuela e gostaria de saber se é perigoso ir somente mulheres no carro.Obrigada e aguardo resposta.

    • 4x1
      4x1 Says

      Obrigado Adriana!
      Vamos lá…
      com relação ao nada consta é algo meio polêmico. Na verdade a própria fronteira da Venezuela é meio confusa as informações. Não sabemos responder se é necessária a autenticação, porém não foi aceita a versão online que levamos pra eles (como explicamos no post, chegamos na fronteira num sábado e o Detran estava fechado, então pedimos na camaradagem pra um policial de fronteira fazer um documento pra mostrar que não tínhamos problema legal com o carro e assim seguirmos no mesmo dia – mas não era um documento oficial e por sorte acabaram aceitando, pois enfiamos no meio da papelada e a fila estava começando a aumentar) Então, por via das dúvidas, se disseram q é necessário autenticar, acho q vale a pena para não correr risco dado que o custo é baixo.

      Quanto ao perigo, os policiais que pedem suborno aconteceu com a gente sim. Mas confrontamos ele questionando qual era a lei e para nos mostrar… e que não iriamos pagar nada sem vermos a lei e ai pegamos nossos documentos e fomos embora, não é uma atitude das mais recomendadas no quesito segurança, mas realmente não queríamos pagar propina.
      A maioria das paradas eram guardas militares e esses são honestos (eles só pedem bombom garoto – sei lá porque…nos tinham dado essa dica e levamos, e aí as vezes dávamos)
      Quanto a ir só mulheres, difícil dizer sobre a segurança. A única coisa que fortemente nos alertaram nos arredores de Caracas era manter os vidros fechados e não deixar coisas eletrônicas à mostra (coisas básicas de grandes cidades)

      É isso qualquer coisa estamos ai.
      Abraços

  • ADAMOR Says

    Pessoal valeu, por compartilhar sua história, tipo possuo um carro que não está no meu nome, existe alguma barreira que você conheça, não sabia que erá tão complicado assim, e por isso lhe agradeço mesmo de coração fico feliz em saber que não sou o único que não quer, que as pessoas passem por constrangimentos como eu!

    • 4x1
      4x1 Says

      Oi Adamor! Na Venezuela tudo fica mais fácil se o proprietário do carro for o motorista. Mas, se no seu caso não tiver como, você pode pedir para o proprietário emitir uma autorização que te permita dirigir o carro dele pela Venezuela. Vale a pena você entrar em contato com o consulado venezuelano para ver como funciona essa autorização, assim você evita qualquer problema! Qualquer dúvida nos escreva! Grande abraço

  • Ruba Says

    Olá! Estou acompanhando os relatos e montando uma rota que faremos de moto. Queria um contato de vocês, email ou coisa do tipo para dicas, ok?
    Ab
    Ruba

  • Felipe Garcia Says

    Essa barreira policial logo depois de Pacaraima, na Venezuela, é uma verdadeira dor de cabeça. Como perceberam, não há indicação de como proceder, o que se pode comprar ou não, se há limite de quantidades e etc.
    Estrangeiros aproveitam a valorização do real e fazem muitas compras, e na volta, se estiver em excesso, terão que deixar, ficando apenas uma imagem ruim do país pela falta de informação.

    • 4x1
      4x1 Says

      Oi Felipe! Realmente, a fronteira é bastante desorganizada!! O que é uma pena, pois desencoraja e desestimula o turismo entre os dois países, não é mesmo? Obrigado pelo comentário! Um abraço

  • Felipe Garcia Says

    Essa barreira policial logo depois de Pacaraima, na Venezuela, é uma verdadeira dor de cabeça. Como perceberam, não há indicação de como proceder, o que se pode comprar ou não, se há limite de quantidades e etc.
    Estrangeiros aproveitam a valorização do real e fazem muitas compras, e na volta, se estiver em excesso, terão que deixar suas mercadorias, ficando apenas uma imagem ruim do país pela falta de informação.

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  • amandio Says

    Na proxima vez que tiver duvidas em relação ao posto de combustivel, peça para abastecer uma garrafa de vidro transparente e aguarde um minuto, assim vc consegue ver se tem agua no combustivel. ex: garrafa de coca cola. Boa sorte e mande noticias.

    • 4x1
      4x1 Says

      Oi Amandio, valeu pela dica!! É isso mesmo, agora testaremos todos os combustíveis quando tivermos dúvidas sobre confiabilidade do posto!! Abração

  • Rodrigo Vergnhanini Says

    Pessoal, adorei ler o post! muito legal a forma que o relato inclui impressões,curiosidades e até críticas… assim, não fica uma sucessão de eventos, mas realmente uma narrativa que nos prende a atenção!

  • Grace Says

    Boaaaaaa! Firme e forte a Tanajura e sua equipe na estrada a todo vapor! = ) Boa sorte com tudo por ai!

  • PASSEI POR ISSO COM MINHA MOTO. OUTRO GOLPE COMUM E NÃO COLOCAR TODO O COMBUSTÍVEL NO SEU TANQUE, DESVIANDO PARA UM RECIPIENTE (BALDE) AO LADO DO CARRO. POR ISSO ALGUÉM SEMPRE TEM QUE VIGIAR O ABASTECIMENTO.
    BOA VIAGEM E BOA SORTE

  • Marina Mascarenhas Says

    Concordo com a Neide, acima!!! Mesmo diante dos problemas, humor e positividade sempre superando tudo!!! Grande guerreira a Tanajura, ficou bebada com água!!! rsrsrs!!! Boa viagem meninos!!! Tamo junto daqui! Bjs

  • Neide Says

    Vcs e a tanajura são IMPOSSÍVEIS!!!!! Tenho me divertido muito com os relatos da viagem. Não sei qual de vcs escreve, mas parabéns. Retratar as dificuldades com tanto humor é coisa rara. Abraços a todos e vamos comentando….

    • 4x1
      4x1 Says

      Oi Neide, todos nós escrevemos, fazemos um rodízio hehehe! Que legal que está gostando!!! Esperamos que goste dos próximos também! Abração

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