…CONTINUAÇÃO DO POST ANTERIOR… ( http://4×1.com.br/seattle-parte-1/ )
…Manhã seguinte era hora de conhecermos bem o downtown de Seattle! Como explicado anteriormente, Seattle é um istmo. (veja post anterior aqui ) Com a proximidade do estuário do oceano Pacífico (a leste da cidade) aos lagos Washington e Union (a oeste da cidade), no ano de 1911 foi construído no canal que conecta o lago ao oceano, um complexo de eclusas (ou locks em inglês), chamado: “Ballard Locks”.
Além de evitarem que a água do mar invada a água doce dos lagos, as eclusas também permitem a passagem dos barcos na região. Assim, a fim de as eclusas não impedirem a tradicional rota dos salmões no local (que ao final da vida migram de volta do oceano para a água doce, para desovar) foi construída uma espécie de escada ao lado das eclusas, mantendo, assim, o ciclo natural dos peixes.
É muito legal poder ver os salmões subindo canal acima! Só é estranho pensar que em algumas horas seguintes estaríamos vendo os “parentes” daqueles bichinhos expostos no Pike Place Market, e em seguida sendo deliciosamente servidos em nossos pratos! (desculpem-nos os vegetarianos)
E lá fomos nós conhecer o Pike Place Market, o famoso mercado público de Seattle que de longe é a atração turística mais visitada da cidade! (chega a receber 9 milhões de visitantes por ano!). O mercado é o mais antigo mercado público dos EUA e recebeu um reforma mais moderna como consequência da queda da Boeing, no início da década de 1970, como estímulo ao turismo (olha a Boeing aí de novo!). O enorme mercado vende frutas, legumes, flores, carnes, peixes e conta com restaurantes e lojas de antiquário e outras coisas mais “hippies”.
Lá no Pike almoçamos num tradicional restaurante, o Athenian Inn, com vista para a baía e onde, ao final de comermos, descobrimos que em um dos bancos do restaurante, havia sentado o ator Tom Hanks na gravação do filme Sintonia de Amor (Sleepless in Seatle), com a atriz Meg Ryan! Outra curiosidade da região é que, ali no Pike Place Market, fica o primeiro Starbucks! A cidade que possui a sede de gigantes como Boeing, Microsoft e Amazon, também é a terra natal da famosa rede de cafeterias!
Outra atração do centro de Seattle é o Space Needle. Com a crise do pós-guerra causando enormes perdas para a Boeing (de novo ela) e consequentemente para a cidade, governantes foram em busca de uma nova “revitalização” de seu downtown. Com isso, em 1962 a cidade recebe a Feira Mundial (World Fair) e Seattle, seguindo a tendência futurista da feira, resolve então construir a torre, e atual marco da cidade, chamada Space Needle. Nessa mesma “onda” é lançado no mesmo período o monotrem (isso mesmo, aquele do Levy Fidelix! ). Saindo de lá, já à noite, fomos atrás do centro musical da cidade. Seattle possui uma notável história musical, pois é local onde nasceu a lenda do rock Jimi Hendrix e o movimento “grunge”, nos quais surgiram a partir de bandas locais, nada mais nada menos, como Nirvana e Pearl Jam!! É também o local onde fizeram carreira Ray Charles e Quincy Jones!! Nada mal hein?!?! Pudemos notar que o estilo clássico do rock e um pouco do movimento grunge ainda estão presentes em alguns bares no bairro Capitol Hill.
É…tanta história!!! E de pensar que em nosso roteiro inicial Seattle era apenas uma cidade de apoio para dormirmos em nosso caminho rumo ao Alasca…
Mas no dia 17 de Setembro chegava o grande dia! É como diz o ditado popular: “Deus ajuda quem cedo madruga”. E assim foi. Às 5h50 a Rebecca nos acorda para irmos com ela numa corridinha pelo bairro. Depois de muito esforço foram somente o André, Gabriel e Nandes. Quase todas as manhãs a Rebecca levanta logo cedo, mesmo com muito frio e escuro, para uma corrida. Em uma das rotas a Rebecca sempre leva uma maçã para dar a um cavalo de uma chácara próxima, que vem correndo comer a fruta e sai feliz galopando de volta para sua baia.
E essa foi a nossa rota. Voltamos para casa e as 7h30 levanta o Gustavo com a notícia: “chegou o e-mail do Ronald da EPA! A Tanajura está liberada!” Nos arrumamos de pressa e partimos para a alfândega. Procedimentos daqui, papelada de lá, horas e horas e finalmente o Reencontro! Ela estava perfeita! Nem um pequeno arranhão. Abraçávamos ela como se fosse um parente. Era um pedaço do grupo que retornava! Devolvemos o carro alugado e no final do dia voltávamos para casa e…
Mais uma surpresa: a Rebecca havia nos preparado ‘fish tacos’. Os tradicionais tacos mexicanos, mas ainda mais gostosos pois eram recheados com peixe e camarões dentro! Mas a surpresa não parava por ai… As 20h00, EM PONTO, (que era 0h00 no Brasil), sem que nem desconfiássemos, o James e a Rebecca aparecem com um bolo e velinhas acesas para comemorar o aniversário do André!!! (afinal no Brasil já era o dia 18)! Nem desconfiávamos que eles sabiam do aniversário do André pois não havíamos comentado nada (eles devem ter visto no Facebook). E além do bolo lhe deram uma camiseta do ‘Seattle Seahwaks’, o time de futebol americano da cidade!! Foir algo realmente incrível!! Terminamos a noite assistindo ao Monday Night Footbal (jogo de futebol americano que é transmitido nacionalmente às segundas-feiras, mais ou menos como os nossos jogos de libertadores às quartas-feiras à noite).
O dia seguinte foi marcado por check-ups e revisões na Tanajura antes da partida para o Alasca. Freios e óleo trocado, rodízio nos pneus e anti-congelante para o radiador; a Tanajura estava pronta pra iniciar a subida rumo ao norte do continente! E nós também compramos algumas coisas que precisaríamos para enfrentar o frio na incrível loja REI – que é focada em esportes de aventura e tem até um guarda florestal dentro para dar orientações de cada parque nacional americano! Voltamos para casa e o James nos levou para tomar umas cervejas em bares típicos locais para celebrarmos o aniversário do André! As tequilas nos deixaram mais “soltos”. A conversa foi até altas horas, muitas risadas e jogo de dardos.
Acordamos tarde e o mínimo que poderíamos fazer para retribuir tudo o que eles nos fizeram era tentar reproduzir uma refeição brasileira. O mercado brasileiro em Seattle, como esperávamos, não tinha lá muitas opções. E assim o Gustavo cozinhou um strogonoff acompanhado de batata palha e como sobremesa: o tradicional brigadeiro, paçoca e pé-de-moleque!
Quinta-feira, dia 20. Era nosso último dia antes da partida para o Alasca. Estávamos agitados e ansiosos. Finalmente conseguimos ir visitar a fábrica da Boeing, depois de termos que remarcar por conta da retirada da Tanajura. O Gabriel, apaixonado por aviação comercial, estava muito ansioso pela visita – era um sonho de infância sendo realizado. A Boeing ainda mantém suas principais fábricas em Seattle e a visita acontece dentro da maior delas onde são fabricados os modelos 747, 777 e o novíssimo modelo 787 Dreamliner – o mais novo conceito de jatos comerciais com maior eficiência de combustível e alcance, mas que ainda não foi encomendado por nenhuma companhia brasileira. A visita é muito detalhada e pudemos até ver um 777 encomendado pela TAM em fase final de construção, mas já com o logo pintado. Infelizmente não temos fotos da fábrica pois era proibido câmeras e celulares.
Saímos de lá extasiados com tamanha complexidade e grandiosidade da fábrica. Mas era hora de voltar a focar no Alasca. Precisávamos fazer uma cópia extra das chaves da Tanajura que o Gabriel havia perdido em uma das paradas policias na Venezuela. Depois de tentarmos na Nissan (que nos EUA nada poderiam fazer, pois os códigos variam em cada país) fomos em um chaveiro comum que possuía uma van “tecnológica” e ali mesmo, em sua van, foi capaz de fazer o inesperado! Eles conseguiram reproduzir o código da Tana e voilá: possuíamos uma nova chave reserva! Compramos correntes para os pneus em caso de alguma emergência em nevasca e estávamos finalmente prontos.
Voltamos para casa. Arrumamos as malas, tomamos banho e em silêncio cada um de nós partiu para o último sono confortável que teríamos por um bom tempo. O silêncio de cada um mostrava nossa apreensão e respeito com o que estávamos prestes a vivenciar nos próximos dias. Seria o início de uma nova etapa na Expedição. Estávamos prestes a atingir um de nossos principais objetivos depois de ouvir ao longo de tantos quilômetros (e até ali nos EUA) rostos espantados como que diziam: “Alasca?! Vocês estão indo de carro pro Alasca?! Cara que grande aventura! Vocês são loucos!” E em várias locais em Seattle nos alertavam: “Melhor vocês irem logo pois o frio está chegando e, cara, lá o frio não é brincadeira!”
Acordamos bem cedo e a Rebecca nos havia preparado um reforçado café da manhã. Os Valentine são mesmo pessoas fora de série. Arrumamos as coisas na Tanajura e começava a parte mais difícil do dia: a despedida. Sob choros e fotos, Jaimie, Rebecca e James colaram a bandeira americana na Tanajura. Abraços e mais abraços e chegava a hora da partida…próxima parada já seria na entrada da Alaska Highway…
E assim foi nossa estada em Seattle, a cidade que hoje reside em nossos corações. Seattle é hoje também nossa casa, pois lá temos pessoas que aprendemos a chamar de família.
Para mais fotos de Seattle, clique aqui!
8 Comentários
Gustavo,
I have read your journal at the 4×1 page, finding how bad your experience had been in Seattle because you called as an ERROR on our behalf because of the issue with EPA and the delay drama.
Let me clarify something and I think I clearly told you in my previous emails on Sept 11th. First of all you are a foreigner in the U.S. and you don’t know how regulations work in this country. ERROR means make a mistake or not knowing the regulations and making a fault or omission of some procedure.
Customs, is a federal agency , which means that Custom’s law should be equal at every port of entry. Yes, the law is written but because U.S.A. it made of different States, with their own laws , Customs see the regulations in many different ways state by state or port by port.
This is not the first time that I bring a foreign vehicle to the U.S.. Yes, it is the first time to Seattle, bacause on previous occasions were Canadians on vehicles treated a free trade law.
Actually, in your 4×1 page , you have Mauro Antonini from ‘Projeto Anima’ linked. His Brazilian vehicle was imported by me from Cartagena to Houston, using the same shipping WWL line that you. The fact is, Customs did not requested the EPA letter of exemption to them. As usually vehicles using RoRo , the letter is not or nerver requested.
This is one of the reason why I did not want to request the letter and make it paying $80 for the process if wasn’t requested at the end. Well, shit happens and the port of Tacoma did requested at the end. This is not an ERROR, this is a compliance upon Custom request.
Also, I want to comment , that the letter only took 72 hours to get in your hands and the whole process was done over e-mail. How convenient don’t you think?. I have my doubts if in your country is possible to do that. I don’t think at all. Based in my experience with Latin America, Brazil is the most complicated and bureaucratic country along with Venezuela. Simply, you cannot export anything there because you loose tons of money and time.
I have sent several containers with vehicles from Brazilians and no one of them wants to enter using Brazil. We use Uruguay or Chile. Why? they know how bad it is.
I have the misfortune to sent a container from Miami to Belem , with an Argentinean vehicle, just because the owner want it that way.
It is sad to remember, how many times I have to contact Customs in Brazil , ask for letters just to convince the shipping line to take the vehicle , because the line did not want to do it. The Argentinean has to wait over 26 days in Belem to clear his vehicle. After that , I won’t do export to Brazil anymore.
All being said above, I don’t think we deserve such words on your page. I can see on all your photos having fun and clearly see how attach to your car you are. However we pay with bad comments and references.
By the way , I ‘ve just exported the vehicle of Leo Dantas (Infinita Highway) to Europe from Baltimore. There also was a problem with that. The shipping line at the port did not accept personal effects inside the car at all.
Leo of course also blamed me because I did not advise to him about that. Well, if you read the conditions at the RoRo booking , clearly say that ‘NO personal effects are allowed in the vehicles’ . However, most of the lines accept such effects at your own risk (“…”). Leonardo was advised to put his things in a box inside car locked.
Now, this article , its going to be published at the page ‘DRIVE THE AMERICAS’ advising everybody exporting a foreign vehicle that they must comply with EPA requirements and personal effects won’t be allowed anymore, when a vehicle is imported/exported from/to the U.S.A. using RoRo shipment.
We do not endorse Customs regulations or hide information to our advantage. We follow rules and work for you on every port of the Americas , as much the regulations call for.
Gaston Etchart/SAMX
Gaston,
this is Gabriel and I was the one that wrote the journal, not Gustavo. And we all agree on what was written in this post. We as Expedition 4×1, not only Gabriel or Gustavo.
That said, I’d like to point that I chose not to go much on details on the post because I did not want to argue about the whole situation anymore, since I believe those mistakes happen and so life goes on. There were no hard feelings about it until the mean e-mail you sent to us, which I briefly mentioned on the post. And now this comment.
But as we chose not to answer that e-mail at that time, I also did not want to answer this rude and nonsense comment of yours. Also, I’d be really glad if you make no comments on our trip, on what we do or even about our country anymore.
Anyways, you chose to write down on our website whatever you wanted and we will not delete it, however there are some points that you forced me to clear out, even without the will to go on this matter anymore:
1) When you mentioned we do not know much about US regulations by the time we hired you, that is, indeed, true. And that is SO true that we decided to export our vehicle via an agent (you) and not by ourselves. That said, we understand that, as we are hiring a service we wanted it to be as clear as possible. But when you actually checked the box on ‘EPA form 3520′ which states on ‘Code O’ of ‘Temporary imports’ that “imported by nonresident for personal use by an individual for a period up to a year. EPA letter of approval must be attached to this form.” and you did not mentioned that to us, not even for a moment, I believe you’ve made a mistake. I personally don’t care if you’ve been working 1, 5, 10 or 20 years on car exports and that this letter was never been asked to you in previous exports you’ve worked with (which we recently found out that even in Miami, sometimes, they ask for this letter). If this is a rule to be in compliance with EPA and not having it would take us 1, 2, 3, 4, 10 days more, we should have been warned about it and I would have to chose to take or take not the risk. And that is the point where we believe you made a mistake. The problem is, you did, in fact, a good job in Colombia (as we mentioned in our post on Cartagena) only taking us 3 days to do everything. However, as you did not recognize your mistake on the EPA exemption letter and as you wrote us that nonsense (and mean) e-mail on September 11th as a reply about it, we decided to not keep on discussing anything more with you. Yes, as you said, bad things happen, but sometimes we need to recognize when we’re wrong and not be impulsive, specially when it comes to a service that has been hired and paid for.
2) It DID NOT TOOK us 72 hours to get our car as you mentioned and, again, I will clarify that. We arrived in Tacoma on September 11th – that was the day we found out about the EPA exemption letter which Ronald (that day) told us it could take up to 7 to 10 business days. We called Ronald twice and we explained him everything. He was polite and said he would do his best to send the letter as soon as possible. And he did, but anyhow we only had the car after 6 days (4 business days) which counts at least 96 business hours or 144 hours (straight)! Again, we know you have the right to make mistakes but you cannot simply take the chances by making an assumption by your feeling. You should have shared it with us and we would decide to take or not take the chances. We almost missed some parks for a couple of days and we actually missed one. Again, it is our planning and you have nothing to do with that, but you sure needed to be clear to us in what we have hired your services. Talking about that, what we do or dont’t is also our own problem, whether we have fun or not.
3) We believe it is very disrespectful and nonsense what you commented about our country, Brazil, maybe in retaliation on our comment about the delay and US’s EPA bureocratic process. It has nothing to do with our specific situation. If exporting to Brazil is difficult, it is not related to what happend to us.
Also, we do not want to mention anything concerning Leonardo (Infinita Highway) in his respect, once the issue you have had, regards to you and them, not us.
To sum it up. You did a good job in Cartagena’s process. But you have to admit your mistake in our process in the US. You took the chances and did not share the risks with us.
What you can’t do, however, is to offend us, by anyhow. We respect your right to write in our page, but as long as you don’t be offensive or disrespectful to us (which you already have been in this comment).
Again, we don’t want to discuss this issue anymore (as we did not answer your rude e-mail on September) precisely not to take this matter any longer.
As you said, bad things happen, and so we want to let it in the past.
Expedição 4×1
Que legal tudo isto que aconteceu em Seattle! É uma cidade que marcou vocês. E não é por menos, as peculiaridades que ela tem são cativantantes. Este post foi um dos mais emocionantes da viagem, pelo menos até agora. O relato do reencontro com a Tanajura foi fantástico, para nós ela é uma “pick up”, mas pra vocês ela é um adorado “pet”. Mas o ponto alto foi o encontro com a família Valentine, era o “calor” que vocês iriam precisar para enfrentar o temível “frio” do Alasca. Acredito que, depois de 4 meses longe de quem vocês amam, cada um recebeu uma recarga de carinho, amor e atenção para ter a força necessária para enfrentar os desafios que estariam por vir. Neste relato, muito bem escrito, vocês conseguiram passar um sentimento verdadeiro e que vos é peculiar. Obrigado e PARABÉNS a família Valentine por tudo e à vocês por nos contemplar com mais este “trecho” desta viagem emocionante.Continuamos viajando juntos. Beijo grande a todos e fiquem com Deus. Do amigo e admirador Tide.
Oi Tide, tudo bem? Realmente, você conseguiu sintetizar todo aquele sentimento muito bem: a Família Valentine nos deu uma enorme dose de carinho e também uma injeção de ânimo para conquistarmos aquele que era um dos nossos grandes objetivos como “expedicionários”!! Obrigado pelo companheirismo e por acompanhar as nossas emoções sempre!! Um grande abraço de todos nós!!
Meninos! Incrível e Muuuito EMOCIONANTE esse post sobre Seattle e a Familia Valentine. Rebecca e James realmente são especiais! E Seattle uma cidade incrível!
Quanta história !
E… André…Parabéns; Saúde e Felicidades !
Muito obrigado, Gisèlle!! Achamos que esta palavra (“emocionante”) traduz muito a experiÊncia que tivemos por lá! Ahh, o André agradece os parabéns!! Beijos
Muito legal! Essas amizades que fazemos na estrada são para sempre! E parabéns pela Tanajura! Uhuuuuuu! Alasca here you go! = )
Oi Grace, tudo bem por aí? É isso mesmo, são essas experiências sensacionais que vão deixando marcas em nós e nos fazem querer viajar mais e mais e mais hehehe!
Em breve o post da Alaska Highway e em seguida ALASCA!!! Beijão!