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Acompanhe aqui os relatos, dicas, fotos e vídeos da Expedição 4x1 Retratos das Américas!



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A Estrada de Gelo rumo ao Extremo Norte das Américas

Ficha 4×1

Data: 26/09/2012 a 27/09/2012

Saímos de: Fairbanks, Alasca

Destino final: Ponto mais ao norte da Expedição 4×1: 68°24.168’ de Latitude Norte (ao norte do Círculo Polar Ártico e da cidade de Coldfoot – Alasca)

Distância total: 525 km

Tempo de viagem: 10 horas incluindo paradas.

Trajeto: Saímos de Fairbanks e logo apanhamos a Dalton Highway rumo a Coldfoot.

Onde dormimos: Na casa de um norueguês em Wiseman e no único “hotel” de Coldfoot.

O que comemos de bom: Sanduíche de Salmão, próximo ao rio Yukon.

Pneu Cheio: Poder atingir o Círculo Polar Ártico e conhecer a Tundra!

Pneu murcho: O clima – que estava muito nublado – e o alto preço do “hotel” em Coldfoot.

“De todos os lugares realmente selvagens que ainda restam na Terra, nenhum é tão majestoso quanto o Ártico. Hoje, essa imperdoável paisagem se tornou quase impossível de ser habitada. Mas para as famílias que vivem aqui, o Ártico é um lar.” (tradução livre de narrativa da atriz Meryl Streep no documentário ‘To The Arctic’).

O Alasca dentro do Círculo Polar Ártico

Acordamos sob o sol forte e seco de Fairbanks e, embora a temperatura girasse em torno dos 5°C, o frio não incomodava tanto. No planejamento inicial, quando saímos de São Paulo, a ideia era ir somente até Fairbanks, e dali começar a “descer”. Mas após a visita ao Museum of the North e de lermos os posts e comentários do Rodrigo e da Ana (da expedição ‘1000 Dias Por Toda América’) não resistimos à tentação de ir conhecer um dos ambientes mais inóspitos e de difícil sobrevivência na Terra. Tínhamos que tocar o Ártico!

Recolhemos nossas barracas e montamos o café da manhã ali mesmo no estacionamento do supermercado Safeway. Partimos por volta das 10h e logo apanhamos uma das mais isoladas estradas: a Dalton Highway.

A Dalton conecta a Elliot Highway (ao norte de Faibanks) até a cidade de Deadhorse (que na verdade está mais para uma vila com meros 50 habitantes permanentes) e é a última parada antes dos campos de petróleo de Prudhoe Bay, no Oceano Ártico! Por esse motivo, Prudhoe Bay é considerada (de forma não oficial) o ponto mais ao norte da Rodovia Pan-americana! E assim, partimos em busca de encontrarmos também o ponto mais ao norte da nossa Expedição!!!

Bruno apontando o norte no início da Dalton Highway!

A Dalton Highway, por si só, é um atrativo a parte. A estrada não é asfaltada em alguns trechos por conta do excesso de neve (em boa parte do ano) e dos pesados caminhões que desgastam a pista. Assim, muitos trechos se tornam um grande lamaçal e até escorregadios, por conta de chuvas ou gelo na pista. A Dalton foi construída para acompanhar o longo oleoduto (pipeline) que sai dos campos de petróleo em Prudhoe Bay rumo a Valdez, no sul do Alasca. Dessa forma, além de caminhoneiros que trabalham direta ou indiretamente em serviços relacionados aos campos de petróleo de Prudhoe Bay, somente alguns caçadores ou turistas curiosos encaram essa implacável estrada rumo ao Ártico!  Mas apesar de remota, a estrada recebe diariamente o fluxo de aproximadamente 200 caminhões e serve de apoio à manutenção dos complexos dutos que são feitos especialmente para aguentarem o duro inverno de temperaturas de até -50°C!

O gasoduto ao lado da Dalton Highway!

E assim fomos nós, lentamente rumando ao norte. Cerca de 3 horas e meia depois da saída de Fairbanks e com quase 220 km percorridos, cruzávamos o Yukon River. Foi quando resolvemos parar em uma das raras lanchonetes da estrada, assentada próximo à margem do rio. Comemos um delicioso sanduíche de hambúrguer de salmão com salada de batata! E claro que chamamos a atenção de outros caminhoneiros que ali se encontravam. Afinal, destoávamos em idade e aparência do resto daqueles experientes senhores de barba grisalha e pele clara. Um deles – que almoçava com um rapaz mais jovem, companheiro seu de trabalho – veio até nossa mesa curioso em saber quem eram os donos daquela caminhonete preta com placa de São Paulo! “Vocês realmente vieram de São Paulo até aqui?!” Perguntou o senhor, enquanto apontava onde ficava São Paulo para seu jovem companheiro, num grande mapa-múndi pendurado na parede do restaurante. “Sim senhor!” – respondemos contentes. Contamos todo nosso roteiro e ele afirmou que estávamos no limite do período ideal de passar por aquela região. Conversa vai, conversa vem, eles nos recomendaram seguir até o Atigun Pass, dentro do Brooks Range (uma cadeia de montanhas bem ao norte do Círculo Polar Ártico). Olhamos no mapa onde ficava e seguimos!

De baixo pra cima: A -Fairbanks; B -Círculo Polar Ártico; C -Coldfoot; D -Atigun Pass – ALASKA

O tempo nublado e a gradual diminuição de árvores ao longo da estrada (quanto mais ao norte avançávamos) dava um ar meio mórbido ao visual. Quando, de repente, avistamos uma família de grizzly bears (ursos pardos) ao lado da pista! Os pobres ursos correram assustados da Tanajura provavelmente imaginando o que aquela “coisa” preta e gigante fazia ali em seu remoto território.

A propósito, é nesse território que se encontra a tundra! (alguém se lembra dela dos tempos de escola?!) Situada entre as posições 60° e 75° de latitude norte, a tundra é uma vegetação tipicamente rasteira! Coberta de gelo em boa parte do ano ou com solo encharcadiço durante os 2 meses de verão na região (uma vez que o fraco calor e a baixa drenagem do solo demoram a absorver o derretimento da neve), o que mais impressiona na tundra é o fato de não apresentar árvores!!! Isso mesmo, a vegetação predominante é de musgos, liquens e arbustos baixos que se aproveitam das temperaturas máximas de 12°C do verão (As máximas são de 12°C nos dias mais quentes!!!) quando ocorre uma “explosão” de vida vegetal. Essa “explosão” permite com que algumas aves, lebres, ovelhas, renas, bisões e caribus se alimentem bastante para enfrentarem o longo período de inverno!

O primeiro contato da Expedição 4×1 com a tundra!

 Nosso primeiro e mais impressionante contato com a tundra deu-se no Finger Mountain uma região ao longo da Dalton Highway onde, incrustado em seu centro, encontra-se uma protuberante rocha granítica em formato de dedo (Finger Rock) que demarca um dos principais territórios onde os nativos dos Alasca caçavam no passado. Era um visual daqueles de como imaginaríamos um mundo sem vida. Mas ao passo que parece morta, a tundra impressiona por aqueles poucos remanescentes de vida e líquens que cruzam nosso caminho antes da chegada do longo e rigoroso inverno…. O frio aumentava e a temperatura já estava abaixo de zero. Lemos as placas informativas que nos ensinaram sobre a flora e a fauna da tundra (ali próximo à Finger Rock) e prosseguimos pela Dalton Highway rumo a Coldfoot.

Uma ovelha posou para foto em meio ao frio do Ártico!

A Finger Rock, local onde há milhares de anos nativos caçadores observavam os mamutes caminhando pela Tundra – em Finger Mountain, AK

Mais algumas dezenas de quilômetros rodados e chegávamos a um dos marcos mais importantes da Expedição 4×1 até o momento: a placa do Círculo Polar Ártico!!! Uma leve chuva fina começava a cair daquele céu carregado como que nos alertando que estávamos entrando em um dos lugares mais exóticos e intocáveis da vida selvagem na Terra. Paralelo à linha do Equador, o Círculo Polar Ártico é um dos 5 principais círculos de latitude do nosso planeta e corta a Dalton Highway na posição 66°33’ de latitude norte! Essa zona fria apresenta uma média de temperatura de somente 10°C durante os meses mais quentes; e todas as regiões dentro do círculo possuem ao menos um dia com 24 horas de sol (no verão) ou sem sol (no inverno)!!! Por isso, os territórios mais ao norte do círculo polar ártico podem ser severos com muitos animais e plantas que o habitam. A cidade mais populosa das Américas dentro do círculo Ártico é a cidade de Barrow, no Alasca, com aproximadamente 4.000 habitantes!

Expedição em frente à placa do Círculo Polar Ártico na Dalton Highway, AK

 

linha azul demarcando o círculo polar ártico

Por volta das 20h e após mais de 400Km e muitas fotos chegávamos em Coldfoot! Com apenas 10 habitantes permanentes (isso mesmo, dez!!!),  Coldfoot serve como uma parada para caminhoneiros que rumam à Prudhoe Bay. E, junto com Wiseman (vila ao lado de Coldfoot), é a última opção de habitação antes de Deadhorse – E ai? Ficaram surpresos com o fato de só terem 10 pessoas e alguns caminhoneiros em Coldfoot?! Pois imaginem então nossa reação ao ver que no meio de 5 caminhões ali estacionados encontramos uma mini-van do Brasil!!! – Não acreditávamos!! Como era possível ali no final da América do Norte, em uma vila contendo naquele momento menos de 40 pessoas encontrarmos um casal de brasileiros que faziam uma expedição com seus filhos novinhos desde Santa Catarina! INACREDITÁVEL!! Os brasileiros vão dominar o mundo! :)

Surpresa em Coldfoot! O veículo dos brasileiros da Expedição 'Familia na Estrada'

 

A pequena Coldfoot, Alasca

Bem, Coldfoot possui apenas um único hotel/restaurante e uma bomba de gasolina e, portanto, o preço do “hotel” é uma “bagatela” de 200 dólares para um quarto para duas pessoas! Conversamos com o proprietário, contamos da expedição, da nossa restrição orçamentária, etc. e etc. e depois de muito insistirmos ele nos ofereceu o preço de familiares, chegando ao preço de 100 dólares por quarto para duas pessoas. O preço ainda era salgado para nós. Assim, seguimos em direção à vila de Wiseman na esperança de arrumarmos algo a um preço melhor. Em 5 minutos entrávamos na vila que foi fundada ao redor de 1919 por mineradores e hoje conta com 7 casas e aproximadamente 14 habitantes permanentes. As primeiras casas que avistamos estavam vazias e a neve começava a cair dificultando a nossa visão em meio às ruas estreitas e irregulares de Wiseman. Depois de rodamos um pouco e não encontrarmos os dois alojamentos que deveriam existir ali, avistamos uma fumaça saindo da chaminé da única casa que parecia habitada. O Gustavo tomou coragem e bateu à porta. Um Norueguês de aproximadamente 40 e poucos anos atendeu e logo lhe mostrou como chegar a ambos os locais. Rodamos, abordamos ambos os alojamentos e nada feito. Um estava lotado por estar recebendo um grupo de caçadores e o outro não aceitava 5 pessoas em um único quarto. Nossa única opção parecia ser voltarmos para Coldfoot e pagarmos os 100 dólares. Mas não estávamos contentes com isso e resolvemos mais uma vez perguntar ao Arild (o nome do Norueguês) se não havia mais nada pela região. O Gustavo novamente bateu em sua porta e explicou-lhe sobre a viagem e nossa busca por um lugar para ficar. Então Arild perguntou: “Em quantos vocês são”? “Somos em 5” – respondeu o Gustavo. “Caramba! 5 em um único carro? E por tantos quilômetros?! Então acho que não irão se incomodariam em ficar aqui, certo? A casa é pequena, mas dá pra acomodar.” Genial!!! Sem hesitar aceitamos o convite, e embaixo da neve que caía, retiramos algumas coisas da Tanajura e corremos para dentro da casa. O Arild nos ofereceu umas cervejas e fizemos um lanche (com algumas coisas que tínhamos no carro) enquanto batíamos um longo papo com ele. Arild construiu aquele chalé durante 3 verões e ali ele realizara um sonho de infância: ter uma casa num lugar remoto no Alasca! Conversamos sobre nossos países e culturas, sobre o Alasca, sobre a cultura americana…e o papo se estendeu até mais de 23h30.

A casa do Arild, em Wiseman, AK

 

Expedição 4×1 junto com o Arild, em Wiseman, AK

Na manhã seguinte ao guardarmos nossas coisas novamente no carro notamos que havíamos quebrado um dos parafusos que serviam de apoio para a abertura da barraca. Munido de ferramentas e parafusos que possuía da construção de sua casa, o Arild nos deu uma mãozinha e em 15 minutos estávamos com a barraca consertada! Tiramos algumas fotos, nos despedimos e estava na hora de partir. Saíamos em busca do ponto mais ao norte da Expedição!

Arild nos dando uma "mãozinha" com a barraca, em Wiseman, AK

 

Foto em frente a casa do Arild com a bela vista das montanhas ao fundo em Wiseman, AK

Partíamos para desvendar um pouco mais da tundra e seguir até um dos trechos considerados mais perigosos da Dalton Highway no inverno. A estrada é apresentada em alguns seriados da TV americana como o ‘Ice Road Truckers’ (Caminhoneiros de estradas de gelo) e o ‘America’s Toughest Jobs’ (Empregos mais difíceis da América) e já apareceu também no programa da BBC chamado World’s Most Dangerous Roads (estradas mais perigosas do mundo). A estrada tem toda essa fama principalmente pela enorme quantidade de neve que cai por lá em boa parte do ano e, principalmente, pela passagem pelo Atigun Pass (aquela que o senhor e o rapaz nos recomendaram no restaurante que almoçamos no dia anterior). O Atigun Pass é o desfiladeiro mais alto do Alasca aberto o ano todo e é o único meio de cruzar a cordilheira de montanhas chamada Brooks (Brooks Range) por vias terrestres. Devido a sua inclinação e a quantidade de neve ao longo da maior parte do ano, ele é responsável por inúmeras avalanches e por jogar muitos caminhoneiros para fora da pista! Também, a partir desse estreito em meio às montanhas do Brooks Range, são divididos os rios do Alasca que correm sentido ao Oceano Ártico daqueles que correm sentido ao Pacífico.

Início da Brooks Range

Tanajura posa pra foto antes de encarar o trecho mais perigoso da Dalton Highway

Chegamos ao Atigun Pass após quase 3 horas e paramos para algumas fotos. A estrada estava coberta de neve e a visibilidade cada vez mais comprometida. Descemos o desfiladeiro devagar e percorremos mais algumas dezenas de quilômetros sem ter certeza se deveríamos seguir até Deadhorse – com a esperança de chegarmos à Prudhoe Bay e ver o Oceano Ártico – ou se voltaríamos. Mas as notícias que tínhamos eram de que as chances de acomodação em Deadhorse eram mínimas; e que os ônibus que são autorizados a levarem turistas por Prudhoe Bay até o Oceano Ártico tinham encerrado suas atividades há uma semana. Sendo assim, não valia mais a pena correr risco e seguirmos mais ao norte. Decidimos então seguir mais alguns quilômetros e acabamos atingindo a posição 68°24’ de Latitude Norte!

-9 graus Celsius e muita névoa no meio do Atigun Pass – um dos trechos mais perigosos da Dalton Highway

Madalena aponta os 68 graus e 24 minutos de latitude Norte! O ponto mais extremo norte da Expedição 4×1!

 

Essa posição foi um grande marco em nossas vidas. Não somente era o fim da nossa “subida” e o ponto que marcaria o retorno ao sul do continente, mas era também o provável ponto mais próximo que chegaríamos a alguns dos pólos da Terra, por vias terrestres, em nossas vidas. Ainda que (por vias terrestres) o Ushuaia seja o limite ao sul das Américas, sua posição geográfica com relação ao Pólo Sul é muito mais afastada do que aquele ponto ali no Alasca é em relação ao Pólo Norte. Como o Rodrigo da expedição ‘1000 dias pela América’ explica em seu post sobre a passagem deles por Coldfoot, a América do Norte está muito mais ao norte do que a América do Sul está ao Sul. Ou seja, se estivéssemos na mesma latitude que atingimos de carro ali no Alasca (68°), mas ao Sul ao invés de norte, estaríamos muito além de Ushuaia. Estaríamos na verdade na península da Antártica!!! Incrível pensar nisso né?!

Nossa marca no ponto mais extremo norte que a Expedição atingiu, na Dalton Highway, AK

Era hora de voltar. Rumo ao Sul! Depois dessa conquista, iniciamos o retorno em direção à Coldfoot! Desta vez não tínhamos outra opção, tivemos que pegar o quarto de duas camas por 100 dólares. Três de nós dormimos no chão e, na manhã seguinte, partimos para um dos principais destinos turísticos do Alasca: Denali National Park!

Nosso quarto de hotel em Coldfoot, AK!

Quer ver mais fotos?? Não deixe de conferi-las, é só clicar aqui!

25 Comentários

  • Pingback: Viagem de Carro | Overlanding | Domingão de Twittadas

  • Olá!

    Só agora conseguimos parar para ler os posts. Muito joia! Que legal a historia do noruegues!

    Muito legal vcs terem chegado até aí também! O Atigun Pass, Coldfoot, a tundra, tudo isso são coisas que jamais esqueceremos. É emocionante estar lá e imaginarmos que saímos do Brasil e chegamos aí com as nossas próprias rodas!

    Parabéns mais uma vez

    Um grande abraço do Rodrigo e da Ana

    • 4x1
      4x1 Says

      Olá Rodrigo, oi Ana!! Realmente, dá saudades só de lembrar! Foi muito especial termos passado por essa região, as lembranças não sairão da cabeça nunca!
      Parabéns para Fiona e pra Tanajura hehehe!
      Abração!

  • Giselle Paulucci A Maranhão Says

    Nossa que aula bacana de geografia!
    Que emoção chegar a um ponto tão alto no Círculo Polar Ártico.
    Meninos… vcs estão indo muito bem nas informações dos Posts. É realmente um prazer ler e viver um poquinho desta aventura!
    Que bom poder encontrar boas pessoas como o norueguês Arild que foi de extrema importancia naquele momento.
    Boa Sorte durante todo o projeto!!!
    bjs

    • 4x1
      4x1 Says

      Oi Giselle!!
      Muitissimo obrigado pelo comentário e elogio! :)
      Realmente foi um marco para gente! Temos muita alegria e orgulho de poder ter visto de perto um lugar tão distante, em todos os sentidos.
      O Arild realmente foi uma grande surpresa e o tipo de experiência que enriquecem esse tipo de viagem!
      Beijo grande!

  • Grace Says

    Parabéns Pessoal! Alaska é show! Beijos!

  • Pessoal fantástico, me sinto como se estivesse viajando com vocês!!!

    Tenho uma duvida para organizar minha ida, vocês acham que um carro comum tipo Ecoesport ou algo parecido encara uma viagem desta? Na verdade já pensei ateé em ir de Corola.kkk. Os trechos de estrada de terra são ruins como os daqui?

    Forte abraç0.

    • 4x1
      4x1 Says

      Fala Guilherme!
      Então, dependendo do caminho que você irá percorrer e da época do ano, em teoria você não teria problemas em ir pro Alasca num carro de passeio normal não…
      O fato é que você teria que optar sempre por estradas asfaltadas e muitas estradas na América do Sul (Brasil principalmente) e Central (pelo que nos disseram, vamos encará-las em breve) são horrorosas!! Com chuva, lama ou gelo (no caso da America do Norte) você poderia sofrer um pouco num carro sem tração. Andar em areia fofa com um carro sem ser 4×4, por exemplo, é quase impossível. Usamos várias vezes a tração 4×4 em areia, neve e lama. Por isso, planejamento da época do ano a se passar em cada lugar seria importante.
      Em resumo, achamos que chegar você chegaria. Agora, entre um carro como o Corola X Ecosport, sempre será melhor um carro mais alto e robusto para você não ter muitos problemas com suspensão, chassi, protetor de carter, etc.. isso facilitaria e judiaria menos do carro! O ideal mesmo seria um carro mais robusto e com tração 4×4.

      Qualquer dúvidas mais estamos ai!
      Abração

  • luuuuuu Says

    Meninos!!! Esse post me fez viajar com vocês!!! Estou transbordando de orgulho aqui!
    E gus, as fotos estão cada vez mais lindas!!! Parabéns a todos!!!! E bora postar mais vídeos, meninos!

    • 4x1
      4x1 Says

      Valeu Lu!!
      Pena que você não possa estar viajando de fato com a gente! hahhahahah
      Em breve os vídeos estarão ai!! :)
      Beijao

  • Lívia Says

    Me incluo no ler no trânsito, é tão bom ver todos esses lugares ao invés dos milhares de carros parados na 23 de maio.hehehe Ficou animal a foto do início da Brooks Range! Bom começo de volta pra vcs!! Bjs

    • 4x1
      4x1 Says

      Fala Lívia!!
      Muito legal saber que você também acompanha a gente mesmo no trânsito!! É muito gratificante ler isso!! :)
      Tirar fotos no Alasca fica até mais fácil com tanta beleza!!
      Valeu!!
      Beijos!!

  • GEYZA Says

    SÓ DA SALMÃO NO PEDAÇO HEIM!!!
    INCRÍVEL O ENCONTRO COM A FAMÍLIA DE SC, NÃO!?
    DIRIA QUE SÃO AINDA MAIS DOIDINHOS QUE VCS…..
    BJS

    • 4x1
      4x1 Says

      Fala Tia Geyza!!
      Graças a Deus em algum lugar dos EUA a dieta é boa!! hahahah
      Já sentimos falta dos salmões frescos do Alasca!!
      E a família de fato é bem corajosa! Infelizmente não conseguimos falar muito com eles, pois já estavam de saída!
      Beijos!

  • Nossa! sempre tive vontade de conhecer o extremo norte!
    adorei a materia!
    abraços e boa continuação de viagem pra vcs!

  • Ysléia jacintho Says

    Ola meninos,fiquei empolgada pelo relato da viagem,estou com a adrenalina na veia e uma sensação de surpresa,com a coragem de vcs…nem imaginava o quanto de perigo que vcs estão passando,pois não havia lido nenhum post até o momento…isso tudo é maravilhoso,todos deveriam ter uma experiência assim na vida..uma pena que nem todos tem coragem!!!hahhahaaaaa…Parabéns!!!Que Deus possa trazer vcs em segurança da mesma forma que tem guardado até agora!!!Aproveitem!!!Saudades!bjão Tia Ysléia

    • 4x1
      4x1 Says

      Oi Tia Ysleia!
      Muito obrigado pelas belíssimas palavras! A cada dia nos esforçamos para escrever relatos melhores e mais ricos de informações!!
      A coragem a gente vai dando um jeito de buscar!! Mas os lugares são inspiradores o suficiente para motivar-nos a ir!
      Se você se inscrever em nosso site receberá em e-mail sempre os novos posts para poder nos acompanhar!
      Manda beijos ai pra todos!! Fica com Deus!

  • OGZ Says

    Meninos, não achei que vcs chegariam tão longe sem nenhum contratempo,Parabéns!!! Estou amando as fotos e o jeito como vcs narram os seus dias…
    Não posso negar uma pontada de inveja pela coragem que vcs tiveram e que me inspira a fazer a minha própria viajem, quem sabe em 2014.
    Ah! Vcs ainda são amigos??? kkkkk
    Bj e bom retorno.

    • 4x1
      4x1 Says

      Oi Yuri!!
      Muito legal saber que você tem nos acompanhado e tem curtido os relatos e fotos!!
      E se for fazer mesmo em 2014 conta com a gente no que for preciso!
      E somos amigos sim!! A cada dia estamos aprendendo a melhor conviver num espaço tão restrito…E tem dado certo!!! :)
      Beijos e ate mais!!

  • As vezes fico imaginando que com toda essa modernidade e facilidade que temos nos grandes centros urbanos, quase não nos damos conta desses verdadeiros exploradores que dependem desses lugares longínquos para sobrevivência. Viagens que você vai, mas não tem certeza da volta por conta das inúmeras surpresas que podem ocorrer de um momento para outro. Vocês chegaram ao topo do mundo com uma leveza fascinante. Hoje aos 57 anos de idade e lamento por nunca ter tido a coragem de fazer algo como vocês fizeram. Sair da zona de conforto se arriscar numa jornada com alto risco, que mesmo bem planejada como a de vocês, requer muita coragem. Parabéns mais uma vez a todos e que Deus os traga de volta com muita paz e tranquilidade.
    PS: Imagino que com esse cardápio variado “entre salmões”, pensem no sucesso que uma feijoadinha faria ao grupo! kkkkkk

    • 4x1
      4x1 Says

      Exatamente Rogerio!
      Também não tínhamos essa noção até poder ler relatos e fotos dos caminhoneiros na parada le em Coldfoot onde eles mantem um quadro com fotos de acidentes ou de grandes manobras e também frases marcantes de caminhoneiros que cruzam aquela estrada diariamente! Mas tivemos a oportunidade de cruzar a estrada no final da época boa e colher dicas para não corremos riscos!
      Somos muito gratos por seus comentários e torcida sempre aqui no site e Facebook!
      E você sabe que chegamos a levar uma feijoada enlatada conosco dentro da Tanajura para fazer no Alasca..mas infelizmente nosso fogãozinho não conseguiu nem esquentar uma sopa no frio que fazia! Ai nem arriscamos a feijoada!
      Vamos deixar para um lugar com temperaturas positivas! hahahha
      Abração

  • Lucas Says

    Nossa incrível!!! Fico muito empolgado em ler esses posts… Para ter idéia estava dirigindo e lendo ao mesmo tempo… E para não causar acidente neste transito louco de sao Paulo, parei o carro somente para terminar a leitura de mais um empolgante post de vocês!!!! Parabéns pela determinação e coragem…isto que vale a pena na vida…. Levamos da vida a vida que se leva!!!! Espero um dia conhecer vocês e tirar dicas .. Para que um dia eu possa fazer o mesmo!!!!!! Abs Lucas correa

    • 4x1
      4x1 Says

      Fala Lucas!!
      E você não tem noção o quanto ficamos contentes em ler seus comentários sinceros e interessado em nossos relatos!
      Sabemos bem o que é esse transito em São Paulo, afinal está entre os grandes motivadores de abandonarmos tudo. E ouvir q nossos posts te empolgam em meio a tudo isso é extremamente gratificante e motivador para a gente!
      Com certeza teremos oportunidade em nos conhecer em São Paulo quando voltarmos! Será um grande prazer!!
      Forte abraço!

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