Primeiros passos na terra do Tio Sam!

Primeiros passos na terra do Tio Sam!

Data: De 19/08/2012 à 24/08/2012

Saimos de: Cartagena das Indias – Colômbia

Destino: Los Angeles – EUA

Tempo de viagem: 27 horas

Trajeto: Voamos Cartagena para Bogotá, de Bogotá para Miami e, finalmente de Miami para Los Angeles.

Onde dormimos: Casa do Daniel, em Los Angeles.

O que comemos de diferente: Tacos e burritos, em um caminhão que virou cozinha mexicana.

Pneu Cheio: Venice Beach, um lugar onde o normal é ser diferente!

Pneu Murcho: A falta de clareza dos comerciantes que nos deixaram com a sensação de termos sido enganados algumas vezes.

Primeiros passos na terra do Tio Sam!

Apesar de todos já termos visitado e/ou vivido nos EUA antes, e de saber que o sul do país possui boa parte da população formada por latinos, um dos pontos que mais nos chamou a atenção nesse primeiro trecho dos EUA, que envolveu algumas horas em Miami, e e alguns dias na grande Los Angeles, foi a quantidade de pessoas que falavam espanhol. Mesmo quando abordávamos em inglês, muitas vezes tínhamos as respostas em espanhol. Em uma loja de departamento bastante popular nos EUA, chegamos a ser atendidos por uma vendedora que não falava inglês, apenas espanhol.

Diferente das outras viagens que fizemos ao longo da expedição, quase sempre a bordo da Tanajura, com excessão do trecho Belém-Manaus que foi feito de barco, o trecho Cartagena – Los Angeles (LA) foi feito de avião. Foram tres vôos até chegar na Califórnia, com duração total de 27 horas, com escalas em Bogotá e Miami. Como o tempo de espera em Miami até o horário do vôo para LA era de quase 12 horas, resolvemos dar uma volta pela cidade. Depois de passar por 2 shoppings, e concluir que Miami não é das melhores opções para compras, estávamos de volta ao aeroporto.

Após o desembarque em Los Angeles, por volta das 9:00 da noite, fomos buscar o carro que havíamos alugado com antecedência e pra nossa surpresa o preço era diferente do que havíamos contratado. Depois de mais de uma hora de negociação e espera, conseguimos por telefone encontrar uma opção de aluguel bem mais em conta. O único porém é que teríamos que pegar o carro apenas no dia seguinte e a agência ficava em um outro aeroporto, a 40 minutos do lugar que ficaríamos hospedados. Na tarde do dia seguinte tarde fomos até o local retirar o veículo, e mais uma vez tínhamos sido ludibriados. Os preços não coincidiam com o que havíamos acertado por telefone. Dessa vez, como havia uma série de agências coladas uma na outra, acabamos conseguindo um carro melhor por um preço mais baixo do que havíamos contratado anteriormente. O Buick Enclave de 7 lugares nos acompanhou nos 21 dias seguintes, até nossa chegada em Seattle e ganhou o carinhoso apelido de besourão dada sua cor preta e a frente arredondada.

Em Los Angeles, ficamos hospedados na casa do Daniel, que é amigo do Gabriel da época em que moravam em Recife-PE. Ficamos muito felizes com a forma que o Daniel nos recebeu em seu apartamento, nos fazendo sentir a vontade como se estivéssemos em nossa república. Além disso, os 4 anos de vivência como estudante contribuiram para que ele nos desse várias dicas passeio, transporte e comida com ótimo custo-benefício.

Nesses dias que ficamos em Los Angeles recebemos uma visita especial, que nos acompanhou até São Francisco – Califórnia. A Luciane, (Lu) que além de ser namorada do Gabriel é uma grande amiga do grupo desde em 2006, quando nos conhecemos. Além de trazer sua máquina para registrar vários momentos únicos, trouxe sua alegria que contagia onde quer que chegue.

Dentre os passeios que fizemos em Los Angeles, destacam-se a caminhada pela orla de Venice, uma visita a Hollywood e o mergulho na praia de Santa Monica.

Venice é uma praia conhecida por ser frequentada por “hippies modernos”, e por ser um lugar onde as diversas e restritivas leis americanas não são seguidas por completo. É um lugar em que o normal é ser diferente do padrão, seja na forma de se vestir, na forma de vender algo ou de pedir esmola.

Conforme caminhávamos por Venice, o ambiente comercial e o público mais alternativo ia ficando para trás, dando espaço para um calçadão mais deserto, repleto de casas com arquitetura bastante diversificada, moderna e agradável. Tivemos a oportunidade de apreciar o pôr do sol e a prática de skate, que era observada por uma série de pessoas.

Como não podia ser diferente, tiramos um dia para visitarmos Hollywood, com direito a famosa fotografia com a placa do nome da cidade de fundo.

Fizemos um tour pela movimentada Hollywood Boulevard passando pelo tapete vermelho na entrada do salão do oscar (Antigo Kodak Theatre, que hoje é conhecido como Dolby Theater), depois de uma série de fotografias na calçada da fama ao lado do nome de estrelas da indústria da música e do cinema como John Lennon e James Cammeron. Aproveitamos a proximidade para dar uma volta de carro por Beverlly Hills, bairro residencial onde vivem alguns famosos de Hollywood.

Ainda em Hollywood, fomos visitar o observatório Griffith, que é um ícone da astronomia americana e possui uma excelente vista para o leteriro de Hollywood. Além disso, vale a dica de que a entrada é gratuita e se pode ter imagens espaciais incríveis através de um telescópio com lentes Zeiss.

Uma outra atividade que vale a pena comentar foi o dia que passamos na praia de Santa Monica. Além do pier que tinha uma roda gigante e uma montanha russa, a largura da praia também chamava nossa atenção. Apesar da água gelada, demos nosso primeiro mergulho em águas californianas.

 

Além dessas principais atividades, ainda vale comentar nossas inúmeras refeições na madrugada feitas em um caminhão de comida mexicana (food truck), baratas e saborosas. Esse tipo des serviço pode ser encontrado em vários lugares dos Estados Unidos, como Nova York, Miami, São Francisco, etc. Também tivemos a oportunidade de apreciar um bar de jazz em Venice. O que mais nos chamou a atenção nesse bar foi o fato da banda ser composta por membros improvisados da própria platéia. Qualquer um que quisesse tocar um instrumento poderia se candidatar. Como já dissemos, ninguém leva muito jeito com instrumentos por aqui, então ficamos satisfeitos em apenas apreciar o show. De uma forma geral, foram dias repletos de atividades, e suficientes para observar diferenças de custo e qualidade de vida entre as américa do sul e do norte.

Para conferir mais fotos desse trecho da Expedição 4×1, clique aqui